O investimento ESG é uma temática que nos últimos anos tem estado na boca do mundo e um pouco por todo o lado. A sigla define-se por Environmental, Social e Governance e na prática são critérios não financeiros (ambientais, sociais e de governança) que são aplicados para analisar um investimento, o seu retorno e o impacto positivo que pode causar na sociedade e no mundo em geral.

Alguns exemplos do cumprimento destes critérios ambientais passam pelo controlo das emissões de carbono, da poluição do ar e da água, deflorestação e iniciativas de energia verde. Quanto aos critérios sociais são analisadas as políticas de inclusão e diversidade, práticas laborais justas, satisfação dos consumidores, entre outros. Quanto aos critérios de governança são avaliados temas como a ética e transparência dos negócios, diversidade da composição da Conselho de Administração, remuneração dos executivos, etc.

Nos últimos anos temos assistido uma maior preocupação das empresas em poder cumprir estes critérios, pois a procura por este tipo de ativos tem aumentado significativamente. Um relatório de 2020 da US SIF Foundation comprova que houve um crescimento de 42% entre 2018 e 2020 de ativos sob gestão que utilizam estratégias ESG, aumento esse de 12 triliões de dólares americanos.

A MSCI analisou entre, 2007 e 2020, a performance de 2982 empresas vs. 1.170 empresas com classificação ESG mais alta em cada sector. O resultado foi que as empresas que cumprem os critérios ESG apresentaram uma performance 7,9% acima das restantes, num período de 156 meses.

Em conclusão, fazer investimentos obedecendo a critérios ESG permite investir para um mundo mais sustentável, em empresas que apostam em resultados no longo prazo e permite contribuir para uma sociedade mais justa, equitativa e inclusiva.

 

 

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