“The Role of Portfolio Rebalancing” – Porque rebalancear de forma regular e correta o portfólio é determinante para a sucesso dos investimentos!
Muitos investidores dedicam um grande esforço para decidir quais investimentos são adequados às suas necessidades, dedicando horas à análise de ideias de investimento, a assistir nos media a programas da especialidade, a ler uma miríade de publicações e a conversar com amigos ou com profissionais da área financeira. Mas, geralmente, ignoram um dos aspetos mais importantes na gestão de um portfólio de investimentos: o seu regular reequilíbrio.
O que é que isso significa exatamente e quais são os benefícios do reequilíbrio de portfólio?
Não será despiciendo referir que um dos determinantes do sucesso no investimento é ser disciplinado, paciente e perseverante. Historicamente, já evidenciamos que os investidores que são pacientes, num horizonte temporal mais alargado, obtêm retornos bastante positivos. Contudo, o percurso não é linear e os investidores enfrentarão sempre ao longo dessa longa jornada períodos mais difíceis, turbulentos, repletos de incertezas e volatilidade. Uma abordagem indisciplinada, com deliberações precipitadas e emocionais resulta, em média, em decisões de gestão de pior qualidade, em especial em períodos de queda dos mercados e, por isso, dificilmente obtêm benefícios destas situações.
Rebalancear de forma regular e correta o portfólio potencia os retornos desse portfolio e, simultaneamente, diminui o risco de perdas (o downside), melhorando a experiência do investidor.
Simplificando, o ato de reequilibrar garante que o portfólio permanece dentro de sua alocação desejada ao longo do tempo. Isso é necessário porque o valor relativo dos diferentes ativos que compõe a carteira de investimento naturalmente altera-se ao longo do tempo e, consequentemente, o relacionamento percentual entre eles é também alterado como resultado. A prática de rebalanceamento garante que o seu portfólio se mantém no curso desejado.
Na teoria um investidor bem-sucedido deveria comprar determinado instrumento financeiro a um preço “baixo” e vendê-lo a um preço “alto” (“buy low… sell high!”). Esta estratégia parece simples, mas é extremamente difícil de implementar! Mas o rebalanceamento efetivamente implementa esta estratégia ao apostar no fenómeno de “reversão para a média”. O fenómeno de reversão para média sugere que os preços dos ativos retomam, mais cedo ou mais tarde, ao seu valor médio. Com alguma certeza, se um ativo se encontra durante anos com performance acima da média existe uma probabilidade alta de reverter essa tendência e experienciar um período de underperformance. O mesmo pode acontecer com ativos que são subavaliados.
E, na prática, rebalancear um portfólio implica vender os ativos que registam uma outperformance e que, por esse motivo, excedem a alocação inicial e, por contrapartida, reforçar posições que registem uma underperformance e, desse modo, estejam abaixo da percentagem delineada. Inconscientemente, o investidor está a materializar um “buy low and sell high” e, ao mesmo tempo, evitar que certas posições aumentem o risco total da carteira.
A definição do Asset Allocation vai permitir definir a frequência e quais as operações de rebalanceamento necessárias, conforme o mix definido entre as diferentes classes de ativos e os limites impostos para cada classe. Idealmente, há que definir limites máximos e mínimos para cada classe de ativo e uma “banda de flutuação”. Isto porque obviamente, há que ter em consideração a dimensão das variações! Rebalancear com demasiada frequência implica um acréscimo de custos que, por vezes, podem não compensar a dimensão do ajuste. De facto, na questão de rebalanceamentos não podemos ignorar os custos. Uma solução é rebalancear o portfólio com novas contribuições (cash, ganhos realizados, reinvestimentos de dividendos ou juros recebidos) e evitar os custos acrescidos nas operações de resgate.
Para muitos investidores o rebalanceamento é contraintuitivo e emocionalmente difícil de gerir. Contudo, seguir a alocação tática delineada para o seu perfil de risco é essencial. Em suma, porque é que o rebalanceamento faz sentido?
- Gestão de risco;
- Decisões Anti Cíclicas;
- Disciplina
Na Golden Wealth Management, em função do seu perfil, desenhamos a solução ideal para o seu portfólio. A alocação da Golden preocupa-se em maximizar a rentabilidade total de um portfólio diversificado, garantido uma gestão de risco transparente, adequada ao seu perfil de investimento. A alocação tática assume a alocação estratégica, mas ajusta regularmente o portfólio para fazer face às mudanças das condições de mercado, previsões e convicções.