Os principais bancos centrais continuam a subir taxas de juro e, apesar da inflação começar a dar sinais de estar a arrefecer, as autoridades monetárias deixam alertas de que ainda é cedo para clamar por vitória.

Até à data, nove economias desenvolvidas aumentaram as taxas num total de 3.740pb no atual ciclo, numa dinâmica face à qual o Japão continua a ser a grande exceção.

As últimas semanas foram férteis em reuniões com a grande surpresa a vir do Reino Unido com o BoE a subir as suas taxas de juro de referência em 50pb, refletindo preocupações crescentes com a persistência do fenómeno inflacionista no Reino Unido.

 

Os mercados têm vindo gradualmente a ajustar as suas expetativas relativamente ao fim do atual ciclo de subidas e, se por um lado, o combate à (persistente) inflação é uma missão diligentemente seguida pelos responsáveis pela política monetária (ninguém quer ser acusado de não ter feito o suficiente para a conter), o aumento dos receios em torno de uma recessão começa a ganhar nova preponderância.

Os investidores estão agora à espera de mais um aumento por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos e mais dois do Banco Central Europeu.